A proposta apresentada pelo presidente da Câmara de Vereadores de Cáceres, Alvasir Alencar (PP), sobre a possível mudança do nome de Cáceres para São Luiz de Cáceres, como era no inicio do século passado virou polêmica. Duramente criticada pela maioria dos leitores do Jornal Oeste, a iniciativa que tem o aval da Diocese de São Luiz, foi duramente criticada na sessão de ontem à noite, 23.
Falando em nome da Igreja Assembléia de Deus e da população evangélica da cidade, o pastor Izaque Alves Barbosa usou a Tribuna Livre para se colocar contra a proposta.
Para justificar seus argumentos, o pastor apresentou dados do Censo do IBGE de 2010, que apontam que 96,17% da população de Cáceres se consida religiosa e que 27,2% são evangélicos.
'A mudança do nome de Cáceres afetará a nossa consciência e liberdade religiosa garantida pelo estado laico, pois veneramos a um só Senhor – Jesus Cristo. E a Bíblia Sagrada diz: Bem aventurada a nação cujo Deus é o Senhor', frisou.
O pastor ainda ressaltou que em 1938, quando o nome de São Luiz de Cáceres foi mudado para Cáceres, a população cacerense tinha menos de 20 mil habitantes e já naquela época existiam confusões com o nome da cidade de São Luiz do Maranhão.
'Hoje Cáceres com quase 90 mil habitantes está na era pós-moderna. É preciso ressaltar que vivemos na era da Tecnologia da Informação.Existe um mundo virtual com uma realidade virtual. Cáceres não é só de Cáceres. O nome de Cáceres não pertence só a nós. O nome de Cáceres é de todo o mundo', completou.
O pasto também destacou as despesas que o município viria a ter com a mudança. Segundo ele, um plebiscito para decidir sobre a mudança do nome custaria algo em torno de R$ 186 mil reais, sem contar os gastos com publicidade para a conscientização da população e a segurança do pleito.
Outro grande despesa seria com a mudança das placas dos mais de 36 mil veículos que custaria cerca R$ 2,5 milhões de reais. 'Quem pagaria esta conta?', indagou.
HISTÓRIA
Desde a sua fundação o nome da cidade viveu três fases. A primeira que durou 96 anos – de 1778 a 1874; a segunda que durou 64 anos – de 1874 a 1938 e o última que já soma 75 anos.
O primeiro nome de Cáceres foi Vila Maria do Paraguai, o segundo: São Luiz de Cáceres e o terceiro Cáceres. Em 171 dos seus 235 anos de existência, a cidade homenageou as autoridades que fizeram parte da história da colonização do País.
Falando em nome da Igreja Assembléia de Deus e da população evangélica da cidade, o pastor Izaque Alves Barbosa usou a Tribuna Livre para se colocar contra a proposta.
Para justificar seus argumentos, o pastor apresentou dados do Censo do IBGE de 2010, que apontam que 96,17% da população de Cáceres se consida religiosa e que 27,2% são evangélicos.
'A mudança do nome de Cáceres afetará a nossa consciência e liberdade religiosa garantida pelo estado laico, pois veneramos a um só Senhor – Jesus Cristo. E a Bíblia Sagrada diz: Bem aventurada a nação cujo Deus é o Senhor', frisou.
O pastor ainda ressaltou que em 1938, quando o nome de São Luiz de Cáceres foi mudado para Cáceres, a população cacerense tinha menos de 20 mil habitantes e já naquela época existiam confusões com o nome da cidade de São Luiz do Maranhão.
'Hoje Cáceres com quase 90 mil habitantes está na era pós-moderna. É preciso ressaltar que vivemos na era da Tecnologia da Informação.Existe um mundo virtual com uma realidade virtual. Cáceres não é só de Cáceres. O nome de Cáceres não pertence só a nós. O nome de Cáceres é de todo o mundo', completou.
O pasto também destacou as despesas que o município viria a ter com a mudança. Segundo ele, um plebiscito para decidir sobre a mudança do nome custaria algo em torno de R$ 186 mil reais, sem contar os gastos com publicidade para a conscientização da população e a segurança do pleito.
Outro grande despesa seria com a mudança das placas dos mais de 36 mil veículos que custaria cerca R$ 2,5 milhões de reais. 'Quem pagaria esta conta?', indagou.
HISTÓRIA
Desde a sua fundação o nome da cidade viveu três fases. A primeira que durou 96 anos – de 1778 a 1874; a segunda que durou 64 anos – de 1874 a 1938 e o última que já soma 75 anos.
O primeiro nome de Cáceres foi Vila Maria do Paraguai, o segundo: São Luiz de Cáceres e o terceiro Cáceres. Em 171 dos seus 235 anos de existência, a cidade homenageou as autoridades que fizeram parte da história da colonização do País.
Por: Jornal Oeste em 24/09/2013 09:32:46