IEAD - Ministério Belém

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sábado, 4 de março de 2017

Impactante: foi o que a cantora Simeir disse do 4º Congresso da UMADOESTE.

UMADOESTE louvando no 4º Congresso 
A cantora Simeir esteve no 4º Congresso da UMADOESTE sediado em Cáceres-MT entre os dias 25 a 27 de Fevereiro de 2017. Sua participação foi como cantora oficial ao lado de Eliane Silva, dupla Jonas e Anilson, Bruna e Gabriela, cujas participações foram impactantes e marcaram o maior encontro de jovens da região Oeste de Mato Grosso. 

Momento marcante de expressão do louvor a Deus
Sob liderança do Ev. Alexandre Correa e presidência do Pastor Valentim Balbino, o congresso reuniu aproximadamente duas mil pessoas. Várias pessoas aceitaram a Jesus e outras foram batizadas com o Espírito Santo. "Ficou marcado na história", como afirmou a cantora Simeir em entrevista à página ADCacerense, confira abaixo.
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Entrevista:
ADC: Cantora Simeir, recentemente você louvou no 4º Congresso da UMADOESTE, qual a impressão que você teve deste evento da nossa mocidade?
SIMEIR: Primeiramente, Paz do Senhor. Para mim é um prazer fazer esta entrevista com o senhor. Sobre o 4º Congresso da UMADOESTE eu fiquei impactada. Na verdade eu fiquei impressionada com tudo que o Senhor fez nestes três dias de congresso. Uma bênção e eu posso dizer que me sinto privilegiada. Eu estava até comentando, inclusive com o Cleberley, como tenho aprendido muito desde que entrei neste ministério. E esse 4º Congresso ficou na história.

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ADC: Como cantora, que mensagem você pode deixar a todos os jovens que sonham em gravar um CD?
SIMEIR: Eu quero dizer a todos os jovens: não desistam de Jesus nunca, porque com Jesus pode ter certeza que é bem melhor. As coisas acontecem quando estamos debaixo das promessas do Senhor e ainda fazendo a diferença na presença do Senhor. Nunca desista! Não desista dos teus sonhos dentro da casa do Senhor. Vale a pena fazer a obra do Senhor. Não desista se você tem um sonho de gravar, pode ter certeza que no tempo certo a promessa se cumpre na tua vida. Uma coisa que tenho comigo: desistir jamais. Nós temos que lutar pelos nossos sonhos. Não desista de seus sonhos.

ADC: Já que está perto do Dia das Mulheres, qual mensagem você deixa a todas as mulheres do Brasil e do mundo?
SIMEIR: Mulheres, o que dizer! E ainda o que posso falar sobre mulher ainda é pouco, ainda mais eu sendo mulher. Ai dos homens se não fosse as mulheres. Falo isso também porque a mulher é um diamante dentro de casa. Vocês foram feitas realmente diferentes. Deus soube o que fazer. Os homens também são uma bênção, mas as mulheres são mais abençoadas e o seu valor muito excede ao de rubis, como a Bíblia diz. Então, mulher valente, guerreira, lutadora, nunca desiste. Eu vejo essas qualidades. O lema dela é “Vencer sempre, desistir jamais”. Mulheres guerreiras, parabéns pelo seu dia, 8 de Março. E eu quero lembrar a vocês que vocês são bênçãos nas mãos do Senhor. O Senhor criou vocês. Sejam felizes e realizadas porque o Senhor escolheu vocês para fazerem a diferença.                                   
ADC: Fale um pouco sobre seu ministério, seu sonho de gravar um CD, como lutou para conseguir e quais as suas expectativas para o futuro?

SIMEIR: A gente tem que falar a verdade. Eu não tinha um sonho de gravar, mas o Senhor sempre usava as pessoas e falava que queira eu ou não, eu iria gravar um CD pra fazer a obra do Senhor e ser diferente. E, quando o Senhor começou a falar sobre esse ministério aí começou a fluir aquele desejo de fazer a obra do Senhor, de ter um CD gravado. Dizer que foi fácil eu vou mentir, pois não foi. Foram momentos de aflição e angústia, mas que valeu a pena porque serviu de experiência pra minha vida espiritual. Hoje eu me sinto realizada pelo que o Senhor tem feito. Como o senhor viu, já gravei o segundo CD, cada um deles eu tive uma história, tive uma experiência com o Senhor. Eu digo de coração cheio que valeu a pena. É tão bom a gente fazer a obra do Senhor. Saber que as recompensas vem na hora certa. Tô aí, com o CD “Debaixo da Promessa” e “Fazendo a diferença” como o Senhor tem me chamado e com muito carinho. Quero agradecer ao meu pastor, Pr. Valentim, sua esposa irmã Lídia e sua família, pelo grande apoio que tem dado ao meu ministério. À minha igreja, que eu já amava e amo mais ainda. Não tem como explicar isso. A minha igreja, os pastores daqui desta cidade eu tenho um carinho imenso por eles. E isso é Deus quem faz e não tem explicação. Eu agradeço a Deus por tudo que Ele tem feito e por tudo que Ele vai fazer. E o futuro? O futuro eu sei que está nas mãos de Deus e as promessas que vem falando na minha vida a cada dia vem cumprindo. Eu sei que o futuro Deus tem o melhor reservado para nós. Amém?               

sábado, 20 de agosto de 2016

Assembleianos limparam cemitério cantando

Quatipuru - PA
A história assembleiana é marcada por humilhações de todas as formas. Nossos pioneiros foram severamente perseguidos pelas autoridades e por aqueles que sempre se sentiram serem os donos de tudo e de todos. A perseguição à fé pentecostal é um tema que tenho me dedicado a explorar desde que me dediquei às pesquisas para conhecer as origens de nossa fé pentecostal na grande região do sudoeste mato-grossense.  
Tenho encontrado fragmentos da nossa história assembleiana que revelam o quanto o nosso povo sofreu perseguições desde o início dos primeiros cultos pentecostais em Belém do Pará. Jamais podemos nutrir o ódio contra os nossos antigos agressores nem os que perseguem nesta era pós-moderna. Sempre devemos ter em mente as poderosas palavras de nosso Mestre Amado: 
"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus". Mateus 5.10.
Contudo o passado nos serve como fonte para reflexões e novas tomada de decisões no tempo presente.
Um fragmento da história das perseguições remonta ao ano de 1913 quando a Igreja Assembleia de Deus de Quatipuru – PA sofreu uma grandiosa humilhação. Homens, mulheres e crianças da igreja fundada por Daniel Berg foram obrigados pelas autoridades a limparem o cemitério da cidade e o fizeram cantando cheios do Espírito Santo. Os relatos foram feitos pelo seu biógrafo no livro “Enviado por Deus” publicado pela CPAD. Nesta obra o biógrafo David Berg assim expressou:

“Assim que terminaram de cantar o último hino, o chefe de polícia foi à frente. Pediu silêncio e ordenou aos presentes que permanecessem em seus lugares, onde iam formar em filas, para em seguida se dirigirem à delegacia de polícia. Daniel perguntou de que exatamente estavam sendo acusados, mas disseram-lhe que somente ficariam sabendo na chegada. Não havia escolha. A ordem tinha de ser obedecida. Logo uma longa fila de crentes era vista marchando pelas ruas rumo à delegacia, a cantar louvores a Deus e a adorar o seu nome. Por onde quer que passavam, apareciam pessoas atônitas nas janelas. Algumas abriram-nas para melhor ouvir as músicas que estavam sendo cantadas. Outras os acompanhavam meio a distância para saber o que estava acontecendo. A casa de detenção encheu-se de irmãos orando e cantarolando. O maravilhoso culto que havia sido realizado na igreja teve continuidade ali, e alguns irmãos foram até batizados com o Espírito Santo. Apesar de há muito tempo estarem sem dormir, não sentiam sono, fome ou cansaço. (David Berg 1995, p. 148)
    
A ordem para prenderem os assembleianos foi dada por um senhor rico e poderoso chamado Leandro. Ele e seu irmão detinham toda a influência sobre as autoridades da grande região. Berg prossegue:

Leandro ordenou ao chefe de polícia que os processasse por perturbação da ordem e os encaminhasse ao cemitério da cidade, onde receberiam novas instruções. A intenção de Leandro era assustá-los' Olhou para os crentes e viu o quanto estavam amontoados. As mães abraçavam seus filhos cada vez mais para perto de si'. (p. 149)  

Foram humilhados perante a população quatipuruense, porém eles deixaram o cemitério muito bem limpo. Apesar de tudo o nosso Deus os abençoou fortalecendo-os com seu Santo Espírito.

Berg faz uma observação do direito sobre o fato:

Não havia sido registrada nenhuma queixa contra eles. Não podiam ser acusados de rebelião, pois não haviam induzido, nem obrigado ninguém a segui-los. Pelo contrário, muitos dos que estavam ali haviam se juntado a eles de livre e espontânea vontade, assim que perceberam a felicidade, gozo e convicção que reinava entre eles. (p. 150)

Esse fragmento da história assembleiana merece ser ainda detalhadamente estudado e comparado com a atual situação em que vivemos hoje, sob a emergente volta àqueles tempos de humilhação, vergonha e intimidação social que os primeiros assembleianos sofreram.

E não foi somente em Quatipuru que isso aconteceu: onde brilhou a chama pentecostal houveram perseguições das mais veladas às mais brutais. Em Cáceres temos vários capítulos de perseguições aos assembleianos a partir de 1952. Podemos enumerar alguns:

1 - A gritaria na porta da Igreja no salão da Rua General Osório. Tentativas de vadios organizados por alguns líderes católicos para atrapalhar as orações e louvores a Deus.
2 - As bombas lançadas debaixo da porta da igreja (os cultos de oração eram de portas fechadas por causa das perseguições) estouravam nos pés dos irmãos e irmãs provocando lesões. Ninguém foi responsabilizado na época.
3 - A tentativa de impedimento em 1958 da compra do terreno da Rua Seis de Outubro de propriedade do Dr. Francisco Eduardo Rangel Torres. Esse homem foi um grande amigo da Assembleia de Deus e do Pastor Benedito da Silva. Na época as autoridades católicas queriam proibi-lo de vender o terreno para a igreja. Contudo, o doutor na sua mais correta acepção do Direito Privado compreendeu que deveria fazê-lo sem cerceamento algum de sua liberdade civil. Bravo! Hoje nossa igreja está localizada, em bem localizada, no centro da cidade de Cáceres. Graças primeiramente a Deus e a tenacidade do nosso grande e saudoso pioneiro: Pastor Benedito da Silva.
4 - A tentativa de assassinato do Pastor Benedito e um de seus cooperadores quando se dirigiam de bicicleta à uma antiga fazenda (hoje Fazenda Grendene) para dirigir um culto na casa de um dos irmãos que lá moravam. Deus milagrosamente os livrou, impedindo os criminosos de vê-los e nem de ouvi-los passar.
5 - A acusação de que a igreja receptou objetos furtados. Isso aconteceu na época em que em Cáceres existiam apenas duas máquinas de escrever da mesma marca. Uma era de propriedade da Prefeitura Municipal e a outra da Igreja Assembleia de Deus. A máquina da Prefeitura fora furtada e alguém viu uma idêntica na Igreja e informou aos responsáveis da Prefeitura que ela estava lá. Imediatamente mandaram o delegado prendê-la e processar o pastor Benedito. Porém, o delegado não foi sábio e o acusou de roubo ao ver a máquina na igreja. Pastor Benedito que era muito prudente havia guardado a Nota Fiscal de aquisição e de pronto apresentou-a. O delegado envergonhado pediu-lhe desculpas, achando que ficaria assim só. O que ele ouviu não foi um: "tudo bem, tá desculpado doutor". Não, ele ouviu foi uma enorme repreensão diante de seus subordinados que saiu envergonhado e com a orelha ardendo. Teve que sair curvado diante da autoridade do homem de Deus.

São tantas histórias de perseguições que esse post é pequeno para tanto, porém em outros posts podemos apresentar mais algumas. O propósito destas reflexões é para que todos saibam o quanto a família assembleiana foi e é perseguida na atualidade, e também para que reflitamos, e da mesma forma como o nosso pioneiro, dar as respostas com autoridade inerente à nossa cidadania àqueles que nos perseguem. 

Nestes tempos difíceis precisamos conhecer um pouco da história da nossa dor assembleiana e do quanto queríamos expressar o que guardamos em nosso coração desde nossos pais até o dia de hoje. Cirilo Alves Barbosa, meu saudoso e caríssimo pai, também foi alvo de inúmeras perseguições por pregar o evangelho pentecostal, mas ele foi fiel até o fim e triunfou ao ver a liberdade de crença estampada na nossa Carta Magna - a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.  De posse dessa lei ele pregou sem medo até o dia de sua partida para o céu e se tornou um dos herois da pregação pentecostal por meio do velho alto-falantes. 

Assembleianos, é imprescindível para que não sejamos envergonhados e humilhados como os assembleianos de Quatipuru em 1913, que tomemos posse dos direitos inerentes à nossa cidadania garantida nas leis nacionais e internacionais. Precisamos evidenciá-la a todo o custo e reclamar que a nossa liberdade seja respeitada.         



sábado, 5 de março de 2016

Reunião de Obreiros da AD Cáceres é marcada pela presença de Deus


Por Odair José da Silva

A Reunião de Obreiros da AD Cáceres, MT neste sábado foi marcado pela manifestação do Poder de Deus.

Pr. Juliano Soares trouxe-nos uma mensagem da parte de Deus. Com base em Atos 15.16 "Depois disto, voltarei e reedificarei o Tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo". Pr. Juliano Soares transmitiu uma mensagem inspirada para todos os presentes na Reunião.

A mensagem abordou a questão de que existem os bons, mas existem os melhores. E, a partir do momento em que temos a manifestação da presença de Deus nos tornamos melhores. Isso aconteceu com Pedro. Antes ele era impulsivo e sanguíneo (cortou a orelha do soldado romano), depois do Pentecostes, tornou-se melhor, cheio do Espírito Santo de Deus. Davi é outro exemplo de transformação. Antes de ter a Arca da Aliança ele era bom, mas a partir do momento em que que desfrutava da presença de Deus na Arca ele se tornou melhor.

Algumas lições aprendemos nesta manhã através da Palavra de Deus transmitida com autoridade de Deus.
"O segredo não é buscar a bênção, o segredo é buscar intimidade com o dono da bênção". 
"Se alguém está levando a Arca em carro novo pode ter certeza: é filisteu e logo vai ser exterminado por Deus". 
"Deus não está perdido. Ele sabe o que está fazendo e não precisa de palpite de ninguém para cumprir os seus propósitos". 
"Púlpito não é Altar. Tem muitos mal-caráter subindo nos púlpitos, mas não tem Altar. Altar exige sacrifício". 
"Quem pensa que Altar é só bênção deveria entrevistar um cordeiro no Antigo Testamento".

A Reunião presidida pelo Pastor Presidente Valentim Balbino contou, também, com a participação de Pastores da Região da Grande Cáceres.

Pastor Ismael e o cantor Moisés Azevedo louvou a Deus com hinos.

Que o Senhor possa continuar abençoando os seus obreiros.

Texto: Odair José, o Poeta Cacerense
Fotos: Odair José

Pr. Juliano Soares ministrando a Palavra de Deus

"Deus não está perdido. Ele sabe o que faz"

Pr. Valentim Balbino e Pr. Juliano Soares

Pr. Valentim Balbino fala sobre os andamentos da Obra de Deus

Momento de adoração a Deus

Cantor Moisés Azevedo louva a Deus

Pr. Valentim Balbino

Obreiros comprometidos com a Obra de Deus em Cáceres e Região

Aprender para ensinar

Pr. Juliano Soares e o Escritor Odair José

Pr. Valentim Balbino recebe o livro Levante seus olhos do Escritor Odair José